Publicado em 18/01/2016Conheça o Programa de Alimentação do Trabalhador

Conheça o Programa de Alimentação do Trabalhador

Quem trabalha com serviços pesados e ainda pratica esportes deve se alimentar melhor

Puxar ferro todo dia, correr ou jogar bola com os amigos: quem trabalha em obras e ainda tem tempo e disposição para praticar esportes faz ao menos seis refeições por dia, e nunca deve ficar mais do que três horas sem comer. “Um nutricionista poderá ajudar o trabalhador a identificar possíveis erros alimentares e carências nutricionais, indicando um cardápio mais adequado”, explica Paula Simões Garcia, nutricionista do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP). O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) também ajuda a estudar melhor o que comer, já que não basta ingerir qualquer alimento.

É preciso haver qualidade. Paula Garcia recomenda não comer menos que 2.000 calorias ao longo do dia (valor ideal médio para profissionais de obra do sexo masculino). “Para definir a quantidade exata de calorias, é fundamental realizar uma avaliação antropométrica – ela considera o peso atual e o ideal para a pessoa, mede a circunferência abdominal, o percentual de gorduras no corpo e a massa muscular”, explica.

Rotina saudável: Programa de Alimentação do Trabalhador

Quem treina de manhã, ao acordar, come frutas ou uma tapioca com geleia, até 20 minutos antes de iniciar a atividade física. Quem faz natação logo cedo também deve comer algo leve e rico em carboidratos, como banana, batata-doce, torrada, pão ou biscoitos, até 40 minutos antes de começar a aula. Nestas primeiras horas do dia, é indicado evitar alimentos muito fibrosos, como verduras. Depois da prática esportiva, faça um café da manhã completo, que dê forças para encarar o batente no canteiro.

Se a única opção é treinar à noite, depois do trabalho, a recomendação do Programa de Alimentação do Trabalhador é não deixar de fazer um lanche reforçado 40 minutos antes do treino. “Pode ser um sanduíche natural, frutas, uma barra de cereal e uma fruta ou, ainda, pão, torrada, biscoitos integrais e uma fruta”, diz Paula.

De noite é preciso se alimentar melhor, porque o profissional já está cansado, comprometendo seu rendimento na atividade física. Depois da academia, ou do jogo de bola, é preciso jantar, para recuperar os músculos. “Mas sem exageros”, alerta a nutricionista. Prefira uma porção – pequena – de arroz com caldo de feijão, frango ou peixe, ou ovos cozidos, legumes, verduras e suco de fruta.

“É importante não se esquecer de tomar no mínimo dois litros de água ao longo do dia, para manter o corpo sempre bem hidratado.” Doces, alimentos com corantes, gorduras e muito sal (como salgadinhos) fazem mal à saúde e comprometem o rendimento do treino, com perda de peso e da massa muscular, além de fadigar e dar dores no corpo, prejudicando também o trabalho.

Cardápio correto

Um bom cardápio é o calculado e prescrito para cada pessoa, de acordo com suas necessidades específicas – por isso é essencial consultar um nutricionista. De manhã, o café completo tem proteínas, carboidratos, lipídeos e vitaminas – em outras palavras, é preciso comer pães integrais, leite, queijos, iogurte e frutas. Os ovos podem ser consumidos algumas vezes na semana. No almoço e no jantar, o arroz com feijão é indispensável. “As verduras e legumes devem ser priorizadas nestas refeições, assim como as carnes brancas (magras) – peixe ou frango.” Com as dicas de profissionais da nutrição e a orientação do Programa de Alimentação do Trabalhador, fica bem mais simples se manter saudável!

 

A saúde do trabalhador é sempre importante, por isso, é necessário ficar atento sobre quais são as doenças que mais acometem funcionários de canteiros de obras.

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