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Publicado em 08/01/2020Conheça a Verdera: marca de coprocessamento da Votorantim Cimentos
Nos últimos anos, a Votorantim Cimentos investiu no Brasil R$ 300 milhões em coprocessamento.Créditos: Votorantim Cimentos/Divulgação

Conheça a Verdera: marca de coprocessamento da Votorantim Cimentos

A empresa é pioneira na tecnologia de coprocessamento no Brasil, atuando desde 1991

Destinar resíduos que não podem ser reciclados e/ou reutilizados preservando o meio ambiente fica mais fácil por meio do coprocessamento. A alternativa – que usa os resíduos como substituto de combustível e matérias-primas não-renováveis, que são usadas na fabricação de cimento – promove uma solução sustentável e é estimulada pela  Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).

Pioneira nesta tecnologia no Brasil, atualmente a  Votorantim Cimentos  conta com 14 fábricas aptas a coprocessar em todo o território nacional, atuando desde 1991.  Atualmente no Brasil, são 14 fábricas utilizando o processo de coprocessamento e o primeiro resíduo a ser implementado pela Votorantim Cimentos neste processo, foi o pneu. Inicialmente o resíduo usado era o pneu e desde então, a companhia vem buscando novos materiais que possam substituir o coque de petróleo em seus fornos de fabricação do cimento.

Nos últimos anos, foram  investidos R$ 300 milhões em coprocessamento, que inclui a aquisição de novos equipamentos; desenvolvimento de fornecedores e clientes controle de qualidade de novos insumos; e mudanças nos processos de produção. Para os próximos cinco anos, a previsão da empresa é destinar mais cerca de R$ 370 milhões nessa unidade de negócios.

 

Por que o coprocessamento é tão importante?

Além de todas as vantagens técnicas, os fornos de cimento também têm capacidade para destruir, de maneira altamente segura, grandes volumes de resíduos sólidos. Durante o processo, não há criação de efluentes sólidos ou líquidos, nem mesmo cinzas,  uma vez que elas são  acrescentadas ao clínquer sem modificar as  propriedades do cimento. Assim, vários materiais podem ser coprocessados, como graxas, plásticos, resíduos siderúrgicos, óleos usados, resinas, colas, plásticos, tintas, serragens, restos vegetais e animais, solos contaminados, madeiras contaminadas, pneus e lodos de estações de tratamento de esgoto – tudo isso sem gerar novos passivos ambientais, que são danos causados ao meio ambiente provocados por empresas durante suas atividades comerciais e/ou produtivas. Pensando nisto, a Votorantim Cimentos lançou uma nova frente de negócios chamada Verdera que oferece soluções personalizadas para empresas. Confira:

 

Padrões normativos

É importante destacar que, para a indústria atender aos padrões de emissões especificados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é recomendado que a fábrica apresente todas as condições necessárias para a queima de resíduos em fornos de clínquer. Os fornos de cimento precisam ser monitorados 24 horas/dia por sistemas automatizados e por funcionários qualificados para a função, além da necessidade de redobrar a atenção no processo – e a empresa precisa dar todas as condições de segurança e organizar palestras a respeito. Também é importante salientar que o coprocessamento está contemplado no texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12305/2011) como uma alternativa ambientalmente adequada de gestão de resíduos. Essa lei estabelece que os resíduos não podem ser tratados como rejeitos até que sejam esgotadas todas as possibilidades de reaproveitamento.

 

Legislação Vigente

  • Resolução CONAMA n° 264/99 – dispõe sobre o licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer para atividade de coprocessamento de resíduos;
  • Resolução CONAMA n° 316/2002 – dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos;
  • Resolução CONSEMA n° 002/2000 – dispõe sobre o coprocessamento de resíduos em fornos de clínquer;

Fonte: ABCP

 

Quer saber mais sobre coprocessamento? Entenda como esse processo funciona:

https://www.mapadaobra.com.br/negocios/coprocessamento-sustentabilidade-e-estrategia/

 

 

 

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