Publicado em 27/02/2017Coprocessamento: sustentabilidade e estratégia

Coprocessamento: sustentabilidade e estratégia

Coprocessamento evitou a emissão de 213 mil toneladas de CO² em 2016

Qualidade e eficiência continuam sendo atributos importantes para a competitividade das empresas, mas diante dos desafios contemporâneos, destacam-se ainda mais aquelas que desenvolvem iniciativas sustentáveis que contribuam para a preservação do meio ambiente e atendem às necessidades futuras da sociedade, como por exemplo, o coprocessamento.

Na indústria, a produção com fontes renováveis de energia pode impulsionar novos estudos para a diversificação de matérias-primas. Por exemplo, a substituição de combustíveis fósseis por materiais alternativos apresenta bons resultados e se consolida como uma prática cada vez mais sustentável.  É o que acontece na Votorantim Cimentos, que é pioneira no País em coprocessamento e utiliza o processo desde 1991, antecipando-se à regulamentação da atividade (Resolução CONAMA nº 264/99).

Com o volume coprocessado em 2016, a Votorantim Cimentos contribui para reduzir a emissão de 213 mil toneladas de CO², emissão equivalente ao que é emitido por um caminhão ao rodar 1.700 vezes ao redor da Terra. A empresa tem como meta reduzir as emissões de CO² por tonelada de cimento em 25%, em comparação com os níveis registrados em 1990.

A adoção do coprocessamento também reduziu sensivelmente o consumo de coque de petróleo: uma quantidade que precisaria de 10 mil caminhões para ser transportada. No total, mais de 3 milhões  de toneladas de resíduos já foram coprocessados nas unidades da companhia.

O coprocessamento

Coprocessamento consiste no aproveitamento de pneus, biomassas e outros resíduos para substituir parte do combustível fóssil na fabricação de cimento, o que ajuda a reduzir o uso de recursos naturais não renováveis e a emissão de CO². Além disso, o coprocessamento auxilia na eliminação de novos passivos ambientais nos aterros sanitários, contribuindo significativamente para promover o bem-estar e a saúde pública, sobretudo porque o Brasil ainda enfrenta desafios no tratamento adequado de resíduos.

Na Votorantim Cimentos, que tem a sustentabilidade como um direcionador dos negócios, o coprocessamento integra as iniciativas do Plano Estratégico de Sustentabilidade, que contempla uma série de compromissos que devem ser atingidos até 2020. “Nosso posicionamento em favor de um mundo ambientalmente sustentável foi, inclusive, reforçado na COP 21, a Conferência do Clima, realizada em Paris, em 2015. Junto com outras indústrias cimenteiras de todo o mundo, assinamos um documento que contempla um conjunto de ações destinadas a reduzir as emissões de carbono até 2030”, explica Fábio Cirilo, consultor de Ecoeficiência da Votorantim Cimentos.

Por que é sustentável?

  • Referência internacional em descarte de resíduos;
  • Regulamentada pela CONAMA 264/99;
  • Resíduos são eliminados de maneira definitiva, técnica e ambientalmente segura;
  • Sistemas de proteção ambiental com monitoramento constante;
  • Evita o uso indevido e a contaminação de solos;
  • Gera empregos;
  • Protege as comunidades;
  • Preserva recursos naturais não renováveis.

Coprocessamento no mundo

  • Na Europa, cerca de 9,2 milhões de toneladas de resíduos são processados por ano.
  • Em 2012, com uma política forte de gerenciamento de resíduos, a Alemanha conseguiu recuperar 79% dos resíduos gerados.
  • Em vários países europeus, legislações restritivas a destinações ambientalmente impróprias foram criadas.
  • Na Holanda, isso proporcionou, em 2011, uma taxa de destinação nobre de 99%.
  • A Europa tem uma meta sustentável de aumentar o uso de resíduos para coprocessamento de 40% para 55%.

 

Saiba como é feita a análise de ecoeficiência realizada pela Votorantim Cimentos.

 

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