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Publicado por Carla Rocha em 01/03/2021Construtora x incorporadora: descubra as diferenças
As incorporadoras são responsáveis pelo terreno e projeto, enquanto as construtoras são as responsáveis operacionais.Créditos: Shutterstock

Construtora x incorporadora: descubra as diferenças

O fundamental para ambas é saber utilizar os seus conhecimentos de gestão e governança

A construção é um dos serviços que será contratado durante o desenvolvimento do projeto, talvez o mais importante e com certeza o mais transformador da vida de muitas pessoas. Para que essa entrega ocorra preenchendo todos os requisitos elencados pelo consumidor final, existem vários profissionais e prestadoras de serviço envolvidos, entre elas, as construtoras e incorporadoras. A construtora corre o risco de execução da obra e é responsável pelo resultado físico do empreendimento. Também são serviços contratados para execução de empreendimentos os projetos de arquitetura, o paisagismo, as agências de publicidade e vendas – quando necessárias – entre outros serviços que compõem a indústria da construção civil que é cada vez mais especializada.

De acordo com Daniel Diniz Sznelwar, diretor-executivo da Libcorp, a incorporação e a construção são serviços distintos, mas, muitas vezes, percebemos que esta distinção não está clara para maioria das pessoas, principalmente para aquelas que não estão tão imersas no universo da construção civil. O incorporador é o responsável pelo desenvolvimento do empreendimento. “Ele procura o terreno, estuda o mercado para fazer a transformação adequada naquele local, verificar as possibilidades técnicas, legais e jurídicas de se executar o empreendimento pretendido e corre o risco do sucesso deste empreendimento e de todas as verificações feitas”, orienta.

Esse agente é o principal responsável pela parte de angariar e investir os recursos necessários para realização deste empreendimento. Outra diferença importante a ser mencionada entre o incorporador e a construtora é a relação com o cliente, pois existem algumas características que os distingue. “O cliente da construtora, geralmente, é o seu contratante – no caso de empreendimentos imobiliários vendidos no varejo, o cliente é a incorporadora. Já o cliente da incorporadora são os compradores das unidades; portanto, a responsabilidade e o relacionamento com o cliente comprador de unidades é da incorporadora”, ressalta.

Como o boom do setor imobiliário influenciou nessa diferenciação

Nos últimos anos, no Brasil, estas personagens distintas se misturaram, pois muitas construtoras faziam incorporações e se tornavam responsáveis por todo o empreendimento, o que faz muito sentido, mas não exclui as diferentes responsabilidades. Mas nem sempre foi assim. Nos anos 50, 60 e 70, antes das grandes construtoras e incorporadoras que estão hoje no mercado crescerem, os arquitetos eram os incorporadores. “Nesta época, São Paulo recebeu diversos empreendimentos que até hoje chamam atenção no mercado e a arquitetura e a indústria imobiliária brasileira ganhou fama internacional”, ressalta. O Copan e o Conjunto Nacional, localizados em São Paulo, são dois exemplos deste boom imobiliário que aconteceu nos últimos anos. Ainda de acordo com o diretor executivo, para uma construtora ou incorporadora o fundamental é saber utilizar os seus conhecimentos de gestão e governança, além de atuar seguindo as boas práticas e técnicas do mercado. “O típico caso de clareza nas diferenças das funções e responsabilidades de cada um com a visão das oportunidades de trocas de tecnologia, conhecimento e boas práticas que favorecem o mercado em geral, entregando produtos melhores para o consumidor final, para a cidade e para o meio ambiente”, complementa.

Bônus: financiamentos imobiliários

Comprar um imóvel, como uma casa ou um apartamento, é o sonho de muitos brasileiros que moram de aluguel. No entanto, nem sempre é fácil conseguir poupar o valor de um investimento em uma moradia e adquirir essa unidade residencial pagando à vista. Por essa razão, os financiamentos imobiliários se tornaram a principal alternativa para aqueles que desejam obter, principalmente, seu primeiro imóvel. No Brasil, existem algumas modalidades de financiamento e também alguns sistemas de amortização dos juros que estão ligados às parcelas mensais que devem ser pagas, geralmente, aos bancos. Por isso, é muito importante que o potencial comprador estude com cautela cada alternativa a fim de considerar a sua realidade financeira antes de assumir uma dívida de financiamento que pode, muitas vezes, durar até 35 anos.

Quer saber mais sobre as modalidades de financiamento? Clique aqui e confira: https://www.mapadaobra.com.br/negocios/financiamentos-imobiliarios/

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