Publicado em 01/11/2018Webseminário explica estruturas estanques submetidas a carregamentos de aquíferos – lajes de subpressão
Webseminário aborda as principais questões relacionadas às lajes de subpressãoCréditos: Divulgação

Webseminário explica estruturas estanques submetidas a carregamentos de aquíferos – lajes de subpressão

É preciso dimensionar essas estruturas estanques e a determinação do nível do aquífero

No último dia 18 de outubro, o Portal AECweb transmitiu, ao vivo pelo internet, o webseminário Estruturas estanques submetidas a carregamentos de aquíferos – lajes de subpressão. A palestra ministrada por Renato Cortopassi, diretor da Kali Engenharia e especialista em estruturas e contenções, trouxe detalhes sobre o cálculo e a execução de estruturas de contenção e lajes de subpressão resistentes às pressões hidrostáticas do lençol freático – alternativa mais econômica e de menor impacto ambiental que o tradicional rebaixamento definitivo do aquífero.

Filipe Coutinho, consultor técnico de mercado da Votorantim Cimentos, também realizou uma participação e falou sobre a solução Cristalmix, da Engemix, para estruturas sujeitas à pressão hidrostática. O material contém cristais que, quando entram em contato com a água, crescem e cicatrizam fissuras de até 0,4mm.

Com patrocínio da Votorantim Cimentos, o conteúdo abordado ressaltou questões importantes sobre a demanda de edifícios altos, no Brasil e no exterior, que faz com que as construtoras precisem utilizar cada vez mais o subsolo. “Os prédios vão ficando mais altos, os subsolos mais profundos e a tendência de a gente interceptar o aquífero ao nível da água é maior pela profundidade dessas escavações”, afirmou Cortopassi.

Logo, em toda estrutura onde se alcança o nível do aquífero pode-se fazer estruturas estanques que, na verdade, são estruturas em que se faz o rebaixamento provisório apenas para executá-las e, posteriormente, se retira esse rebaixamento e essa estrutura fica adequada para suportar o carregamento do aquífero.

 

Por que é preciso realizar lajes de subpressão?

A primeira coisa que deve ser feita é dimensionar essas estruturas estanques e determinar o nível do aquífero. “A gente trabalha muito com a sondagem SPT, que determina o nível da água pela norma da sondagem. Existem solos que são impermeáveis e esse nível de água, às vezes, não retrata a realidade, então, é necessário sempre fazer uma confirmação do nível de água”, explica Cortopassi. Por se tratar de um rebaixamento temporário, ele fica até ser possível executar a laje ou cortina estanque.

 

Fundações e fissuras

No caso das fundações profundas, podem ser armadas para cargas de subpressão. A construtora pode utilizar a própria fundação da obra que está recebendo a carga da superestrutura para que ela receba a carga da subpressão e também tem a outra opção de executar a laje de subpressão. Quando as fundações são diretas, se executa tirantes para modernizar essas cargas de subpressão ou também se pode fazer a mesma solução das fundações profundas, que é retirar o rebaixamento temporário após 20% de peso próprio a mais da estrutura.

Há também que se atentar à questão das fissuras que são muito prejudiciais à laje de subpressão. “Então, a gente sempre recomenda para que seja detalhado no cálculo estrutural planos de concretagem para evitar retração”. É aconselhável que se utilize aditivos cristalizantes para a concretagem.

 

Números do webseminário

A palestra teve, no total, 1468 inscritos e 464 participantes. 99% dos participantes avaliaram o conteúdo da palestra como ótimo e bom. Além disso, 43,33% desses, afirmaram terem interesse em assistir um webseminário sobre como executar estruturas de concreto transparente.

Instalação de lajes nervuradas utiliza menos material de construção. Saiba mais. 

Botão Site

 

 

Compartilhe esta matéria
15650

Mais lidas

Veja também

X