O estilo de iluminação de um ambiente seja externo ou interno faz tanta diferença na decoração que, em reformas, esse pode ser um detalhe fundamental para mudar toda a percepção que se tem do espaço. Por outro lado, uma escolha inadequada de iluminação também pode acabar desvalorizando todo o projeto de iluminação realizado durante o planejamento.

Apesar de ser uma escolha muito pessoal, existem alguns fatores que devem ser considerados, uma vez que cada tipo de ambiente requer um tipo de iluminação distinta de acordo com as suas características, dependendo das atividades ali realizadas ou dos efeitos que se pretende criar bem como a funcionalidade e o gosto pessoal de quem ocupará aqueles espaços.

De acordo com Laura Costa, proprietária na LaMai Design de Interiores, ao iniciar um projeto de iluminação para ambientes é importante levar várias etapas em consideração. Primeiramente, é preciso ter um processo de entrevista para entender as necessidades do cliente para aquele ambiente e assim elaborar um programa que abranja esses pontos. “Além disso, também é necessário analisar as necessidades e os projetos que antecedem o luminotécnico”, destaca. Na sequência, são definidos os conceitos do projeto com a escolha de lâmpadas e luminárias seguido do anteprojeto com os esboços, croquis e viabilidade.

Passada essa etapa, vem a aprovação do projeto pelo cliente onde não deve haver mais modificações.  “Partimos para o projeto executivo que inclui o projeto luminotécnico, o de gesso e o projeto dos circuitos e interruptores”, destaca. Para cada um deles é usado software de modelagem 2D/3D, alguns específicos para projetos de iluminação e em alguns casos existem profissionais que optam em fazer esses projetos a mão. Depois disso, vem a etapa de orçamento e adaptações.

Tipos de iluminação para cada ambiente

As lâmpadas ou iluminação mais indicadas dependerão de ambiente para ambiente. Confira abaixo as lâmpadas mais indicadas para cada situação:

 

Salas de estar: pendentes, lustres, arandelas e spots com iluminação amarela que valorizam esses tipos de ambiente.

Áreas de circulação: balizadores ou spots pequenos marcando o caminho com lâmpadas não muito fortes. São usados tons amarelos, mas também cores como azul para decks, por exemplo.

Cozinha: é um ambiente de muito tráfego, pede uma luz geral, além de iluminação direta ou iluminação de destaque, em cima de bancadas, por exemplo. A luz geral deve ser abundante e homogênea.

Salas de Tv: o uso de pouca luz é o ideal, então, podemos usar sancas de iluminação indireta, que pode ser LED ou spots direcionáveis. A lâmpada amarela é a mais indicada para esse ambiente.

Quartos: existe uma infinidade de opções, pode ser sancas de iluminação de LED, luz direta, luz indireta, iluminação de destaque, pendentes, mas sempre é recomendável a utilização de lâmpadas amarelas.

 

Bônus: como acertar na escolha da iluminação de ambientes pequenos

De acordo com a arquiteta, não existe uma regra, o que vai fazer a diferença é o ambiente pequeno a se projetar. No caso do projeto ser para um ambiente comercial, como uma clínica pequena, é recomendável a luz branca, assim como um banheiro público, uma lavanderia pequena, área de serviço etc. “Agora, se estamos falando de um quarto, sala ou banheiro residencial, é mais recomendável a luz amarela que dá uma sensação de ambiente quente e aconchegante”, ressalta. Já para um escritório é importante trabalhar com iluminação direta e ter iluminação central. Além de fazer a escolha pelos materiais mais adequados para a reforma de um ambiente ou decoração, é importante levar em conta o orçamento e também a contratação de profissionais capacitados para evitar problemas no futuro com manutenção, por exemplo. “É importante que o profissional da área tenha esse conhecimento para a escolha da iluminação mais adequada para cada tipo de ambiente”, complementa.

 

 

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