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Publicado por Carla Rocha em 26/03/2020Vantagens e desvantagens do ecogranito
É um tipo de revestimento muito versátil podendo ser aplicado em diferentes superfícies como, por exemplo, madeiras, drywall, placas cimentícias, vidros entre outros.Créditos: Shutterstock

Vantagens e desvantagens do ecogranito

A tecnologia desenvolvida pelo revestimento possui características superiores a qualquer tipo de material do nicho

Com o desenvolvimento das novas tecnologias e a busca por mais sustentabilidade em obras, a construção civil tem estudado alternativas e soluções para implementar nos canteiros com o objetivo de minimizar os impactos na natureza, além de gerar menos resíduos na construção civil e ao mesmo tempo  garantir a qualidade e produtividade de seus processos. A partir daí surgiram diversas alternativas ecologicamente sustentáveis, tais como: o ecogranito ou granito ecológico, que é um tipo de revestimento que pode ser utilizado em diversas superfícies e ainda pode garantir um visual mais atrativo.

Sendo um material muito semelhante ao granito natural, ele possui propriedades mecânicas que o atribui como um revestimento muito resistente a fissuras, trincas e rachaduras.

A tecnologia foi desenvolvida e patenteada no Japão, e surgiu devido a constantes tremores ocasionados por terremotos, quando se viu a necessidade de uma solução tecnológica para evitar deslocamentos de placas de revestimentos graníticos dos edifícios das cidades japonesas.

 

Ecogranito: revestimento versátil e adaptável

A tecnologia desenvolvida apresenta características superiores a qualquer tipo de material para revestimento, possui uma massa específica menor onde confere um menor peso nas estruturas em que for aplicado o ecogranito e, geralmente, possui um valor em até três vezes mais baixo do que os materiais tradicionais.

A sua composição possui resíduos gerados a partir da extração de granitos e mármores, resina acrílica, coalescentes, espessantes, microbicidas não-metálicos e pigmentação inerte. O resultado dessa mistura transforma o ecogranito em um revestimento resistente às intempéries ambientais com uma excelente aderência ao substrato onde o produto seja aplicado.

De acordo com professor de engenharia civil da Uninove, Daniel Oliveira Frazão da Silva, o material é totalmente adaptável a qualquer substrato, e pode ser utilizado como revestimento em elementos estruturais e de vedação de qualquer obra da construção civil. Há diversas possibilidades de diferentes tipos de substratos para sua aplicação, como: materiais cimentícios, metálicos, de madeira, vidro ou, até mesmo, em outros materiais que componham um revestimento.

Como sua composição possui resinas onde confere durabilidade e pigmentação inerte, que permite a implementação de cor e ainda o deixe esteticamente agradável, muitas vezes, esse material é aplicado em revestimento de fachadas, piscina, pisos industriais acabado e estruturas de concreto armado aparente.

 

Normas e manutenção do material

Ainda segundo o docente, para sua aplicação em obras da construção civil, é necessário atentar-se a duas ABNT NBRs: a ABNT NBR 15114 – Resíduos sólidos da Construção Civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação, onde trata da implementação e operação da aplicação dos resíduos sólidos; e a ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho, onde é necessário atentar-se a Vida Útil de Projeto mínimo (VUP) do sistema construtivo onde será empregado o granito sustentável. Como exemplo, a VUP mínima de uma vedação vertical externa é de 40 anos.

Além disso, por conta da maior durabilidade, a periodicidade de manutenção em fachadas com a aplicação do ecogranito, por exemplo, é mais espaçada em comparação aos revestimentos convencionais, enquanto a manutenção de uma fachada em argamassa é realizada de 3 em 3 anos, a fachada com ecogranito é de 5 em 5 anos. “O procedimento é o mesmo executado nas convencionais, dentre as principais modalidades de manutenção são: a limpeza com água, limpeza abrasiva e limpeza com agentes químicos”, orienta. Se ainda houver a necessidade de realizar algum reparo, por sua característica de moldabilidade, ainda é possível realizar escarificação no local danificado e aplicar o produto diretamente no substrato tratado.

Quer saber mais sobre sustentabilidade? Descubra neste Papo Construtivo:

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