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Publicado por Carla Rocha em 01/02/2021Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil
CECarbon permite um processo de gestão sustentável com base em evidências, além da identificação de pontos de melhoria e também um inventário final.Créditos: Shutterstock

Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil

CECarbon permite um processo de gestão sustentável com base em evidências

Um dos grandes desafios do século é a diminuição do efeito estufa. Pensando nisto, várias iniciativas estão sendo tomadas para sanar este problema. Uma delas, que promete impactar positivamente e gerar maior controle de cálculos é a CECarbon. O objetivo era construir uma ferramenta que fosse flexível, possibilitasse o desenvolvimento em conjunto e permitisse a coleta de dados através de um software on-line. Com isso, foram 12 meses de desenvolvimento da calculadora de consumo energético e emissões de carbono na construção civil, a Cecarbon, que foi apresentada durante a comemoração dos 21 anos da COMASP em uma transmissão on-line no canal do SindusCon-SP no YouTube. Entre as empresas parceiras no desenvolvimento da ferramenta estão: Conx, Barbara Engenharia e Construtora, DOX, Imangai, MRV, Plano e Plano, Tegra e outras empresas e parceiros do setor.

De acordo com Roberto Strumpf, representante da PangeaCapital – Equilíbrio em Estratégia Ambiental, a CECarbon permite um processo de gestão sustentável com base em evidências, além da identificação de pontos de melhoria, e também, um inventário final para entender que tipo de decisões acabaram impactando na redução dos impactos climáticos e energéticos. “A gente sabe que grande parte da pegada energética vem dos insumos, então, o engajamento das empresas do setor é fundamental”, acredita Roberto Strumpf. Para Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, representante do Sinduscon-SP, ser responsável pela administração da ferramenta “é uma grande responsabilidade para gerenciar esse processo daqui pra frente, mas estamos preparados e muito felizes com essa parceria”, ressalta.

O que a calculadora mensura:

  • Emissões de gases efeito estufa;
  • Consumo energético ou energia embutida nos materiais utilizados;
  • Fronteiras do Ciclo de Vida, que vai desde a compra de matéria prima até a entrega do edifício para o usuário final.

Segundo informações divulgadas na palestra de lançamento e no site da calculadora, o parâmetro consumo energético refere-se ao conjunto de gastos energéticos realizados dentro dos limites avaliados, ou seja, desde a extração de materiais, até os demais materiais utilizados no dia a dia do canteiro de obras. Assim, utiliza-se o conceito da energia embutida em todos os insumos, bem como demais usos de combustíveis em móveis, equipamentos e máquinas estacionárias. Tal indicador é medido em megajoule, mas também pode ser apresentado em megawatt-hora nos resultados finais. Um ponto fundamental destacado pelos representantes é a necessidade do acompanhamento da calculadora que é de vital importância para a implementação de eficiência energética nas edificações.

De acordo com Elisa Guida, engenheira ambiental e consultora associada da Pangea, a nova calculadora CECarbon é focada em edificações, permitindo o cálculo das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e o consumo energético relacionados a construção de uma edificação, levando em consideração o ciclo de vida dos insumos da obra, desde a sua exploração até o momento do seu uso na fase construtiva que pode gerar inúmeros benefícios, pois a CECarbon permite a inserção de dados em momentos distintos de uma obra. Com a possibilidade de três edições, é possível comparar dados de projeto com o efetivamente realizado, contando ainda com uma etapa intermediária para o devido acompanhamento.

Assim, os resultados permitem compreender os comportamentos dos indicadores a depender das escolhas realizadas ao longo do processo, o que possibilita uma melhor gestão de impactos da edificação. Os dados de entrada referem-se ao compilado de materiais de cada uma das etapas construtivas, além de outros insumos complementares, tais como combustíveis utilizados e serviços como fretes. As fronteiras de cálculo limitam-se até o momento da entrega da obra, não considerando as emissões e o consumo energético referentes à execução e até o final do ciclo de vida da edificação.

Para ela, a ferramenta promete ser de grande auxílio para os gestores de obra que pretendem ter maior controle e implementar a aplicação de sustentabilidade em obras, mensurando esses resultados posteriormente através da ferramenta que traz diversos reports importantes para a tomada de decisão. “As grandes empresas poderão designar cada um dos gestores das suas obras que serão imputados no sistema”, complementa.

Fonte: https://cecarbon.com.br/

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