Publicado em 29/07/2013Confira dicas para uma boa gestão financeira

Confira dicas para uma boa gestão financeira

Gestão financeira eficiente e estratégica é a alma do negócio nas revendas

Gestão financeira ineficiente é a causa do fechamento precoce de portas em muitas pequenas empresas brasileiras. É comum negócios acabarem nos cinco primeiros anos de atividade comercial, por falta de conhecimentos sobre o segmento de vendas, ausência de planejamento e controle de custos e preços, ou metas bem definidas para investimentos.

Para o consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP) Ari Rosolem, é preciso acompanhar passo a passo as tendências de mercado e fazer correções periódicas, para adaptar e conseguir realizar objetivos traçados. “Desde o momento em que iniciamos um negócio, temos que estar atentos a todos os procedimentos da empresa. O foco em resultado tem que existir logo no primeiro mês de gestão financeira, sempre a partir de números condizentes com a realidade de mercado”, ensina o consultor, especialista em varejo.

Segundo Rosolem, a maior dificuldade das revendas de materiais de construção é a definição do preço de venda, que deve ser composto por custos e margem de lucro. O erro está em seguir os preços dos grandes concorrentes, ao invés de olhar competidores de mesmo porte. “Isso leva a trabalhar com margem de lucro abaixo das necessidades. E como é dela que se retiram os recursos para investir e crescer, a margem reduzida exigirá mais capital de giro para volumes operacionais maiores. O lucro também serve para amortizar empréstimos contraídos em bancos, para a manutenção do fluxo de caixa”, afirma.

Outra dica, além da atenção especial a estoques, prazos médios de venda e preços, está em oferecer ao cliente a opção do cartão de crédito, que nada mais é que terceirizar o financiamento da compra – em uma ou várias parcelas. Caso contrário, o próprio lojista terá que contrair empréstimos, para aumentar seu capital de giro e poder bancar sozinho o parcelamento da compra do cliente, além de desenvolver estrutura própria de análise da vida financeira de cada consumidor, a fim de evitar inadimplência.

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