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Publicado por Carla Rocha em 26/05/2021Tipos de argamassa: virada em obra ou estabilizada?
Geralmente, as argamassas prontas atendem seu uso para assentamentos cerâmicos internos e também para rebocos.Créditos: Shutterstock

Tipos de argamassa: virada em obra ou estabilizada?

Existem variáveis fundamentais para o desempenho da argamassa

Atualmente, existem no mercado diversos tipos de argamassa, mas na hora de especificar este material de forma adequada, é fundamental considerar qual será o ambiente de aplicação (interno ou externo) e também as variações de temperatura. Além disso, a superfície onde o produto será aplicado, seja piso ou parede, e o tipo de revestimento a ser utilizado também são pontos que devem ser levados em conta na hora da escolha. A dimensão das peças é outro fator essencial na hora de escolher o tipo de argamassa para cerâmica, por exemplo. Essas variáveis são fundamentais para o desempenho da argamassa.

De acordo com Antônio Celso de Souza Junior, especialista na área de Gerenciamento de Empreendimentos e membro do corpo docente da Graduação e Pós-Graduação da Universidade Nove de Julho (Uninove), a argamassa virada em obra, geralmente, é a mais utilizada para serviços corriqueiros, entre execução de contrapisos, chapisco como ponte de aderência para o reboco, camada final ou camada única para regularização e proteção a alvenaria existente, assim como, para assentamento de blocos de cerâmicos ou blocos de concreto.

Ainda, de acordo com o especialista, boa parte das patologias ocorre nas argamassas viradas em obra, devido a precariedade de seu preparo, geralmente, em betoneiras e sem traço adequado, contribui para futuras patologias, como fissuras, e quando mal executada, até desplacamento da alvenaria pode ocorrer. Porém, é possível que com o traço adequado, uso com qualidade dos materiais, e acompanhamento desde adição do cimento até sua utilização adequada e granulometria dos agregados, assim como aditivos e água, se observe melhores resultados. “Devido ao processo de cura, e como em boa parte das obras este controle não é realizado, a cada novo preparo ou betonada a qualidade poderá variar, o que acaba tornando inviável para obras de médio grande porte esse método”, aponta.

Argamassa industrializada

Nas argamassas prontas, sua composição apresenta as mesmas características da matéria-prima básica, material cimentício, agregado miúdo, água, porém com a adição de aditivos químicos, que garantem em boa parte das argamassas industrializadas, a retenção de água, garantindo melhor trabalhabilidade e melhor tempo de uso para o profissional. Outro fator importante devido em sua composição, os aditivos químicos também vão agir para incorporação de ar, facilitando seu manuseio. Geralmente as argamassas prontas atendem seu uso para assentamentos cerâmicos internos e também para rebocos.

Argamassa estabilizada

As argamassas estabilizadas são entregues já prontas para seu uso, com umidade adequada. Sua composição permanece à base das argamassas, material cimentício cimento Portland, água, areia e aditivos, tais materiais quando misturados, garantem a retenção de água tornando mais trabalhável, além de fornecer maior tempo para sua cura. Desta forma, sua distribuição e logística conseguem atender obras com maiores distâncias de uma usina fornecedora do material. “Devido aos aditivos, acaba gerando menores desperdícios, uma vez que suas perdas são reduzidas, evitando assim maiores descartes em aterros, reduzindo custo de descartes e caçambas em obras”, ressalta.

Pontos de atenção para aplicação de argamassa:

Para aplicação, seja do chapisco ou argamassa, alguns itens deverão ser informados e verificados in loco, como:

  • Tempo de cura do chapisco;
  • Tempo limite de uso da argamassa após ser misturada;
  • Condições para pré-mistura;
  • Espessura mínima e máxima por camada;
  • Processo de sarrafeamento e acabamento.

Considerações para aplicação das argamassas tanto no estado fresco quanto no estado endurecido:

  • Trabalhabilidade da argamassa;
  • Adesão inicial;
  • Densidade da argamassa;
  • Retenção de água;
  • Moldagem dos corpos de prova para ensaios em laboratório.

Além disso, o especialista alerta ainda que para a aplicação por projeção, deverá ser especificado o tipo e o modelo de equipamento, capacidade, condições de operação e limpeza e outros. “Para estado fresco deve-se observar as condições climáticas de temperatura, umidade e vento, bem como as condições de preparo da base que devem estar sempre limpas e sem a presença de pó”, orienta.

Confira também como a argamassa projetada melhora a produtividade na obra: https://www.mapadaobra.com.br/argamassa-projetada-produtividade-perdas/

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