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Publicado em 11/12/2019IBRACON promove debate sobre durabilidade das estruturas
Congresso Brasileiro do Concreto, realizado pelo IBRACON, recebe mais de 1500 pessoas em busca de informações sobre inovação no concretoCréditos: Shutterstock

IBRACON promove debate sobre durabilidade das estruturas

Evento sobre concreto e seus sistemas construtivos é destaque em Fortaleza

A 61ª edição do Congresso Brasileiro do Concreto, evento promovido pelo Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), ocorreu entre os dias 15 e 18 de outubro no Centro de Eventos do Ceará e reuniu cerca de 1.500 pessoas entre estudantes, professores, pesquisadores e profissionais técnicos em geral para discutir temas relevantes para o desenvolvimento e inovação do concreto e seus sistemas construtivos. O tema principal do evento foi justamente a durabilidade de estruturas e também foram discutidos outros assuntos como a responsabilidade de manutenção das obras.

De acordo com Paulo Helene, diretor da PhD Engenharia e um dos participantes do congresso, este ano, o evento contou com a participação de autoridades internacionais no mundo da construção, como: projetistas do Burj Khalifa, em Dubai, e do Petronas Twin Towers, na Malásia, que são edifícios que passam de 800 metros de altura. “Eles trouxeram dicas com relação ao concreto, de como produzir e como lançar em altura, e também dicas de projeto para considerar os efeitos do vento, entre outras peculiaridades. Trazer essas informações bem fortes para o nosso setor foi bem interessante”, complementa. Além disso, a Votorantim também trouxe seus especialistas de Chicago para apresentar as tecnologias empregadas pela Prairie Materials na construção de edifícios altos em Chicago. Os profissionais são especialistas em edifícios altos e vieram falar sobre essa tendência que, aqui no Brasil, começou em Balneário Camboriú (SC) e segue em Goiânia (GO) e João Pessoa (PB), com a construção de edifícios altos que passam 200 metros de altura. “São edifícios efetivamente muito altos e a gente precisava ouvir os nossos colegas e amigos projetistas e construtores de lá, pois em Chicago e Nova Iorque, nos Estados Unidos da América (EUA) essa tendência é muito comum”, destaca. 

 

Destaques do congresso

Ainda de acordo com Helene, um dos destaques do evento foi a atuação da Engemix, que tem investido bastante em concretos especiais e que apresentou novidades como concretos dedicados a estruturas estanques com impermeabilizantes para edifícios altos, que apresentam módulo de elasticidade alto e resistência elevada e isso responde melhor as necessidades do mercado, permitindo que o mercado erre menos, porque, muitas vezes, se deixa para o projetista ou arquiteto especificar o material, mas é fundamental ter o apoio de um especialista que consegue produzir um material com as características corretas para cada edificação. 

Além disso, a Engemix também diferenciou as classes aplicadas em cada caso: “na engenharia civil grande parte do consumidor não é um engenheiro civil, muitas vezes, o cliente é a pessoa física ou o pequeno construtor e essa forma de classificação permite que a compra seja feita de maneira mais clara e assertiva”, aponta. Com isso, os congressistas tiveram ainda a oportunidade de fazer cursos de atualização profissional e tomarem parte nas discussões em torno do tema módulo de elasticidade do concreto. 

Também houve um evento sobre práticas recomendadas e cases na região de Fortaleza, que é bem organizada com relação à engenharia de concreto em edifícios. Eles fizeram, pela primeira vez, o evento com uma discussão com os avanços regionais que eles têm conseguido, de acordo com Paulo Helene. “Eles conseguiram classificar perfeitamente a agressividade ambiental, porque todas as nossas cidades litorâneas possuem uma agressividade maior devido ao cloro e a maresia. Eles fizeram uma classificação com ensaios de cada uma das praias, que muda de posição geográfica de acordo com o vento e que gera ondas mais violentas do que a outra”, reforça o representante da PhD. 

Coincidentemente, no mesmo dia do evento, ocorreu o desabamento do prédio em Fortaleza – um caso típico de uma edificação que não teve sua durabilidade assegurada durante sua fase de uso. Este assunto foi amplamente abordado entre as 996 palestras técnico-científicas do congresso e, em especial, no Seminário de Temas Controversos: Acidentes em Obras. Nele, os palestrantes apontaram a falta de consciência da sociedade e das autoridades para o problema da durabilidade das estruturas de concreto, projetadas, atualmente, para terem uma vida útil de serviço de 50 anos, desde que submetidas periodicamente a inspeções e manutenções preventivas e corretivas. “No dia do evento lá em Fortaleza caiu o edifício André que calhou de o tema do evento ser visto de maneira prática com esse colapso”, aponta Helene. “É um tema que precisa ser bem discutido porque apesar de ser dito nas normas brasileiras em 2003, já há 16 anos, ainda é um assunto atual. Precisamos insistir nisso porque a cultura da manutenção e da inspeção periódica é importante em prédios que estão ficando velhos, com idades maiores, foram construídos há vários anos etc. É preciso ter atenção a isso e tomar providências para que eles continuem oferecendo segurança para os usuários”, complementa.

 

Concursos

Outra novidade destacada foram os concursos que apresentou uma adesão bem maior do que os outros anos, contando com a participação de mais de 500 alunos de 64 diferentes instituições brasileiras. De acordo com Helene, que também é professor universitário, esse tipo de evento voltado para a educação gera oportunidades dos alunos se manifestarem e muita motivação, porque, atualmente, a carreira de engenharia civil não está tão demandada como já foi há muitos anos, mas quando eles se envolvem com problemas concretos de engenharia gera muito entusiasmo: “eles se sentem agradecidos na carreira profissional que abraçaram e aplicam na prática os conhecimentos. Além da possibilidade de gerar networking com construtores e projetistas já conceituados, é uma oportunidade muito interessante tanto para os estudantes quanto para as empresas para trazerem inovação e novos desafios”, destaca.

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