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Publicado por Carla Rocha em 08/02/2021Como executar a impermeabilização de forma correta
Estudo preliminar é composto por um conjunto de informações legais que contam com diversas técnicas e definição de áreas a serem impermeabilizadas.Créditos: Shutterstock

Como executar a impermeabilização de forma correta

Um projeto de impermeabilização, normalmente, é constituído de três etapas sucessivas

A impermeabilização é uma das etapas mais importante de uma obra por conta da sua proteção contra a deterioração causada pela água e, até mesmo, por outros agentes agressivos que, em contato direto com a umidade, acabam causando problemas sérios ao concreto. Por isso, a utilização dos impermeabilizantes é fundamental, pois eles garantem a durabilidade da edificação. Para a garantia de uma boa impermeabilização nos projetos das construções e edificações, devem ser levados em conta os seguintes itens imprescindíveis da Norma de Acessibilidade (ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos):

  • Acesso e condição de manutenção e conservação;
  • Durabilidade prevista para a impermeabilização;
  • Riscos e segurança patrimonial;
  • Sendo a construção de uma edificação habitacional, também devem ser consideradas as recomendações da norma ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho.

Veja abaixo as principais etapas de um projeto de impermeabilização

De acordo com o Guia de Aplicação da Norma de Desempenho para Impermeabilização do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), um projeto de impermeabilização normalmente é constituído por três etapas sucessivas: estudo preliminar, projeto básico de impermeabilização e projeto executivo de impermeabilização (ABNT NBR 9575:2010). O estudo preliminar é composto por um conjunto de informações legais que contam com diversas técnicas de custos, além de dados analíticos que tem como objetivo determinar e quantificar as áreas a serem impermeabilizadas, de forma a atender aos requisitos de desempenho em relação à estanqueidade dos elementos construtivos e à durabilidade frente à ação de fluidos, vapores e umidade.

O projeto básico de impermeabilização é o conjunto de informações gráficas e descritivas que definem as soluções de impermeabilização a serem adotadas numa dada construção, de forma a atender às exigências de desempenho, em relação à estanqueidade dos elementos construtivos e durabilidade frente à ação dos fluidos, vapores e umidade. Pela sua característica, deve ser feito durante a etapa de coordenação geral das atividades de projeto. Já o projeto executivo de impermeabilização é o conjunto de informações gráficas e descritivas que detalha e específica, de uma forma integral e inequívoca, todos os sistemas de impermeabilização a serem empregados numa dada construção. Pela sua característica, é um projeto especializado e deve ser feito concomitantemente aos demais projetos executivos, seguindo ainda a ABNT NBR 9575:2010.

Tal elaboração de projeto de impermeabilização deve ser feito de forma integrada com os demais projetos da edificação, podendo integrar a plataforma de modelização Building Information Modeling (BIM).

Conheça as diferenças e aplicações da impermeabilização rígida e da flexível:

Os impermeabilizantes dividem-se em rígidos (aqueles que utilizam materiais como argamassa impermeável e argamassa polimérica) e flexíveis (utilizam membranas acrílicas, termoplásticas, asfálticas, de poliuretano, poliuretano com asfalto etc., aplicadas no local da obra, bem como mantas pré-fabricadas, que podem ser asfálticas, de PVC ou EPDM).

A impermeabilização rígida não suporta a movimentação da estrutura, por isso é usualmente aplicada em estruturas não sujeitas à fissuração ou a grandes deformações. Já as flexíveis, possuem a capacidade de se alongar em função da exigência estrutural e de absorver a fissuração se forem adequadamente especificadas.

Confira a classificação dos sistemas quanto à flexibilidade:

• Sistemas rígidos: não suportam nenhuma movimentação da estrutura, por isso, são utilizados em estruturas não sujeitas à fissuração ou grandes deformações;

• Sistemas flexíveis: possuem a capacidade de se alongar em função da exigência estrutural, podem absorver fissuração desde que adequadamente especificados. Para que os sistemas sejam caracterizados como flexíveis, devem ser submetidos a ensaio específico.

Ainda de acordo com o guia, a norma ABNT NBR 15575 define o comportamento em uso de uma edificação e de seus sistemas e também requisitos (qualitativos), critérios objetivos (quantitativos) e os métodos de avaliação que devem ser realizados por instituições de ensino ou pesquisa, laboratórios especializados, empresas de tecnologia ou profissionais de reconhecida capacidade técnica. Atender a Norma de Desempenho implica essencialmente em: atender as normas já existentes. 


Material elaborado com base no Guia de Aplicação da Norma de Desempenho para Impermeabilização do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI).

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