Há poucos anos, a ideia de vender ou comprar um imóvel de forma completamente remota era algo bastante distante da realidade da cultura brasileira. No entanto, com o isolamento social oriundo da pandemia da COVID-19, repensar as maneiras de vender e de comprar as unidades habitacionais foram fundamentais para que as atividades continuassem sendo realizadas e gerando bons resultados para os negócios.

De acordo com Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain, empresa que realizou uma pesquisa encomendada pela ABRAINC sobre a inovação, os pontos de destaque em uma venda virtual são as informações corretas; a localização e a região; e o preço dos imóveis.
Durante o Fórum de Inovação e Liderança da Incorporação promovido pela ABRAINC em novembro, o representante da Brain também trouxe uma informação bastante relevante sobre esse tipo de inovação: “86% dos compradores que fizeram negociações online com corretores ficaram muito satisfeitos. Aqueles que tiveram experiências digitais através de simulação ficaram 80% satisfeitos”.

Para facilitar a inovação e aumentar a adesão a esse processo, durante o fórum foi discutida a importância de repensar a jornada digital dos compradores para facilitar o processo de compra e venda de imóveis, além de desburocratizar.
De acordo com José Pedro Donadon, sócio-diretor da ADN, as mudanças no setor imobiliário sempre chegam depois no interior. “Mas a pandemia forçou isso a acontecer de forma mais rápida para mudar esse paradigma com relação ao processo de compra online”.

Os desafios que foram importantes tanto para as construtoras quanto para as incorporadoras envolveram o desenvolvimento de tecnologias que atendessem as necessidades do consumidor, como a criação da realidade virtual para melhorar a experiência deste usuário.

Tendências da construção civil

Recentemente, a Deloitte publicou um material sobre as perspectivas e tendências do setor da construção civil para o ano de 2022. Conheça 3 das tendências levantadas pela consultoria:

• Construção conectada e modularização podem resolver custos de longo prazo e problemas de margem: de acordo com as expectativas da Deloitte, as empresas de engenharia e construção devem considerar várias maneiras de criar eficiências de longo prazo e outras vantagens competitivas. “Uma opção é reduzir custos através da modularização e de projetos de pré-fabricação. Embora este seja um retorno potencial de longo prazo, as empresas também podem investir na utilização de materiais avançados de construção, como concreto durável ou de alta resistência, geossintéticos, geotêxtis, madeiras resistentes ao fogo e materiais de autocura”, orienta o relatório da consultoria.
• Investimento digital pode permitir que empresas se diferenciem: com a pandemia, o fortalecimento das estratégias digitais se tornou cada vez mais importante para aquelas empresas de engenharia e construção civil que gostariam de se manter ativas no mercado. “Essa abordagem de ecossistema pode ser um facilitador fundamental para ajustar-se às novas realidades do mercado e responder melhor às disrupturas”, informa o relatório.
• Empresas respondem a novas normas de trabalho, mão de obra e local de trabalho: vale destacar que o futuro do trabalho e a preparação dos profissionais para atuar em atividades com habilidades diferentes e que exigirão mais conhecimentos tecnológicos precisam ser importantes para as companhias. “Engajar-se com um ecossistema de talentos externos, desenvolver programas internos de treinamento e treinar uma futura mão de obra são algumas das estratégias de longo prazo que a maioria das empresas de engenharia e construção devem considerar adotar”, finaliza o relatório.

Conheçam os hubs de construtoras que fomentam a inovação no mercado da construção civil: https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/hub-inovacao-construtora/

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