Em toda obra, atrás da estética e do conforto, está a qualidade técnica da execução e dos materiais utilizados. Caso contrário, a satisfação de conquistar a casa dos sonhos pode durar pouco e gerar novos custos. E os cuidados começam na escolha e aplicação correta dos materiais básicos de construção. Um bom exemplo é a cal hidratada, utilizada junto com a argamassa para facilitar seu manuseio – o que aumenta a produtividade do pedreiro –, aumentar seu poder aglomerante, garantir maior resistência a fissuras e rachaduras, além de atuar como bactericida e fungicida.

É importante notar que outros produtos usados como substitutos da cal hidratada não garantem essas propriedades e ainda têm um rendimento menor que o da cal. É o caso do filito (argila): sem normas de especificações técnicas e de fiscalização para extração do material e produção do plastificante. Não possui poder aglomerante de junção das partículas da massa e de hidratação do cimento, o que compromete a resistência da argamassa.

Produtividade da cal

A produção com um saco de filito não ultrapassa 20 litros de argamassa, enquanto a cal garante até 30 litros. Aditivo químico: sem padronização técnica, o material difere de acordo com o fabricante. Quando usado no lugar do material, reduz o volume de argamassa, o que exige maior quantidade de areia e cimento para a mistura chegar ao mesmo volume produzido com o uso da cal hidratada. Sua principal finalidade na argamassa é a incorporação de ar e confecção de bolhas na mistura, que em excesso afetam diretamente a resistência da argamassa.

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