Boa alimentação
Doses certas de ferro
na alimentação apontam
para a saúde de aço
Cansaço, fraqueza muscular, falta de fôlego, dores de cabeça e até depressão são alguns dos sintomas da deficiência de ferro no organismo que podem atrapalhar a rotina pesada de profissionais de obra. De forma genérica, a carência deste metal caracteriza as chamadas anemias.
“O ferro é elemento essencial na alimentação: atua no transporte e utilização do oxigênio pelo corpo, necessário à respiração e à produção de energia, crescimento e desenvolvimento dos organismos”, explica a nutricionista Talita Facioli.
O ferro não está só na carne vermelha e no fÃgado. Há muitos produtos de origem vegetal ricos neste nutriente. Ovo e leite, ao contrário do que se pensa, não são fontes de ferro. Peixes, vegetais verde-escuros (agrião, couve, salsa), leguminosas (feijão, fava, grão-de-bico, ervilha, lentilha), grãos integrais, nozes, amêndoas e castanha de caju reforçam sua presença no sangue.
O trabalhador da construção civil deve ingerir oito miligramas de ferro por dia, distribuÃdos por todas as refeições. Cada 100 g de fÃgado de frango contem 9,5 mg de ferro; em 100 g de filé de frango há 0,3 mg do metal. Entre os vegetais verde-escuros, a maior fonte de ferro é o agrião, com 3,1 mg para cada 100 g da verdura.
Mas o excesso de ferro também é prejudicial à saúde, e provoca doenças cardÃacas, câncer, diabetes e artrites. Seus principais sintomas são fraqueza, cansaço, impotência, dor abdominal, perda de peso, dores nas articulações, quedas de cabelo, alterações nos ciclos menstruais, arritmias, inchaços.
O excesso de ferro depois dos 40 anos de idade pode ocasionar ainda lesões hepáticas e deficiência de testosterona, com atrofia testicular. “Produz envelhecimento precoce”, alerta a nutricionista.