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Publicado por Carla Rocha em 13/07/2020Lançamentos imobiliários: resultados do primeiro trimestre
Resultados recuam e há piora da confiança por conta da pandemia da Covid-19.Créditos: Shutterstock

Lançamentos imobiliários: resultados do primeiro trimestre

De acordo com dados da Abrainc e da CBIC, lançamentos e vendas recuaram em março

O impacto da pandemia da Covid-19 começou a ser sentido no mercado imobiliário brasileiro. É o que apontam os resultados dos indicadores levantados por instituições como: Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e Fundação e Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Nos levantamentos sobre os primeiros meses do ano, é possível perceber o recuo no número de lançamentos imobiliários.
No final de maio, a CBIC divulgou os resultados do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 1º trimestre de 2020. O material relacionado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), expôs dados coletados e analisados de 118 municípios, sendo 18 capitais, contemplando todo o país. Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o primeiro trimestre de 2019, os lançamentos de unidades habitacionais sofreram uma redução de 14,8%. A CBIC ainda elaborou um estudo para verificar os efeitos da pandemia no mercado imobiliário e, de acordo com os dados levantados, 79% das construtoras pesquisadas informaram que pretendem adiar os lançamentos previstos para os próximos meses.
“Na última Sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foram feitas perguntas sobre o Coronavírus. Só no primeiro trimestre do ano que vem que as empresas esperam estar se recuperando para o momento de hoje. Isso afeta bastante o ânimo empresarial porque são bases muito frágeis de crescimento. Em São Paulo, o que a gente tem visto é que as incorporadoras estão avaliando ainda se vão, simplesmente, adiar os lançamentos para o próximo semestre”, ressalta Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Construção da FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia).

Dados da Abrainc
As associadas da Abrainc também forneceram informações para a formatação do Indicadores Abrainc/Fipe do Mercado Imobiliário. Em material divulgado recentemente, os lançamentos de imóveis em março somaram 10.846 unidades, totalizando 17.627 no primeiro trimestre deste ano – o que aponta queda de 3% com relação ao primeiro trimestre de 2019. No caso dos empreendimentos relacionados ao Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), os lançamentos declinaram 16,8% em março, enquanto as vendas ainda sustentaram um crescimento de 7,2% no mês.
Em release divulgado para a imprensa, a Abrainc informa “Como já era esperado, a chegada da pandemia da Covid-19 ao país, associada às medidas impostas para restringir sua disseminação e a taxa de contágio nos grandes centros urbanos (notadamente, o distanciamento social e a interrupção parcial ou integral de serviços considerados não essenciais), afetaram negativamente o ritmo da atividade econômica e o nível de consumo, assim como a confiança e as expectativas dos agentes que atuam no mercado imobiliário. Na realidade do segmento da incorporação, as medidas voltadas para o combate à pandemia representaram, por exemplo, o fechamento temporário de estandes de venda de imóveis, a postergação de planos de novos lançamentos de empreendimentos, a redução no ritmo de algumas obras ou no fornecimento de insumos para novos empreendimentos, dificuldades adicionais na concessão de licenças e alvarás pelas administrações públicas, a protelação de planos de aquisição de imóveis por famílias e investidores, entre outros. Em termos quantitativos, esses impactos colaboraram para uma queda de 17,5% no volume de lançamentos e no recuo de 7,1% no número de unidades comercializadas em março de 2020 (ambos percentuais calculados em relação ao mesmo mês de 2019)”.
No final de 2019, a expectativa do setor para 2020 era pautada em crescimento, mesmo que tímido, com resultados ainda conservadores. No entanto, por conta dessa inesperada pandemia, não há mais previsões de crescimento para o setor da construção civil ainda este ano. “De qualquer maneira, todos os segmentos foram afetados: edificação, infraestrutura, serviços especializados etc”, ressalta a representante da FGV.

 

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