Publicado em 23/10/2013Gestão de riscos otimiza gastos com obra

Gestão de riscos otimiza gastos com obra

Boa gestão de riscos evita embargo, atrasos na entrega e perda de credibilidade

A avaliação incorreta dos riscos da construção civil implica em perdas financeiras, inviabilidade econômica e embargo de obras, cronogramas atrasados e deterioração da imagem da empresa. A gestão de riscos, por outro lado, é realizada por um colegiado de especialistas técnicos e consultores de diversas áreas – jurídica, gestão pública, arquitetura, engenharia, vendas, marketing e contabilidade.

“Na compra de um terreno há riscos ambientais, incertezas quanto à aprovação de projetos nas prefeituras, riscos de desapropriação, impactos da obra sobre a vizinhança e concorrência local. Já durante a construção, os riscos são outros: erros de engenharia, condições climáticas inapropriadas, falta de recursos financeiros e materiais, aquecimento do mercado com aumento repentino dos custos, e escassez de mão de obra”, enumera o diretor de obras da Tecnisa, Joelson de Oliveira Santos.

Neste contexto, a gestão pode ajudar a obter financiamentos à produção, com custo reduzido do seguro, além de oferecer ao investidor garantias de que seu aporte terá o retorno esperado. Não só é essencial que os riscos sejam geridos por pessoas habilitadas, como é importante investir sempre no aprimoramento do modelo adotado na empresa. “Meios digitais de inspeção para segurança do trabalho são um exemplo de como obter maior dinamismo e eficiência, com acesso remoto às informações de cada obra, necessário para tomar medidas corretivas”, confirma o gerente geral de suporte, planejamento e operações da Even Construtora, Carlos Ricardo Matias Laun.

Para Laun, a gestão de riscos é feita pela análise de processos de trabalho, com ações de monitoramento, controle e treinamento de toda a equipe envolvida na gestão. “Cabe ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) levantar riscos, planejar ações e verificar o cumprimento destas ações, além de orientar gestores das obras e fornecedores (é o chamado “DDS” – Dialogo Diário de Segurança)”, afirma.

Os principais riscos identificados pela SESMT são queda em altura, queda de materiais, soterramentos e choque elétrico. O tema será discutido no seminário Gerenciamento de Riscos na Construção Civil, entre 22 e 23 de outubro, no Hotel Renaissance, São Paulo. Os painéis apresentarão os riscos mais comuns de planejamento, orçamento, segurança de obras e engenharia, além da legislação pertinente.

Informações:
Tel: 11-2171-2474
E-mail: eventos@pini.com.br

 

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