Publicado em 18/12/2015Mega Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) 2015

Mega Sipat (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) 2015

Evento, que aconteceu de outubro a dezembro em 12 cidades paulistas, apostou no método lúdico do trekking

Terminou no dia 4 de dezembro a Mega Sipat 2015, organizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-SP), o Serviço Social da Indústria (SESI-SP) e o Serviço Social da Construção Civil (Seconci-SP) – todos do Estado de São Paulo.

O evento gratuito e exclusivo para trabalhadores inscritos por empresas associadas ao Sinduscon-SP teve sua última parada em Sorocaba, mas antes passou por 11 cidades paulistas, entre elas São Paulo, Santos, Campinas, Bauru, Presidente Prudente, São José dos Campos e, pela primeira vez, em Franca. A ação de caráter coletivo, que promove a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e auxilia empresas do setor da construção civil a complementar suas Semanas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat), introduziu este ano a metodologia do Trekking, para engajar ainda mais seus participantes nos temas da saúde e da segurança.

O trekking consiste em cumprir um percurso, caminhando. “Nossa ideia por trás do método é fazer o trabalhador se movimentar. Primeiro, porque faz bem à saúde, mas também porque desta forma ele participa muito mais das atividades. É melhor do que colocá-lo sentado numa sala de palestras”, justifica o vice-presidente de relações capital-trabalho e responsabilidade social do Sinduscon-SP, Haruo Ishikawa. Divididos em grupos pequenos, todos os “peregrinos” se integraram e participaram. “Melhor do que falar sobre a importância de fazer esportes, é aprender sobre saúde e segurança praticando o trekking.”

Os grupos de trabalho tinham de cumprir circuitos por diversas estações de desafios. “Havia estação de saúde do homem e da mulher, estação de meio ambiente, água e energia, uma sobre dengue, outra sobre alcoolismo, sem contar noções básicas de segurança no trabalho e de prevenção contra riscos de quedas (trabalho em alturas), soterramentos e choque elétrico”, enumera Ishikawa. Foram abordados ainda pontos como liderança, cooperação, motivação, responsabilidade social e nutrição.

Pela manhã, trabalhadores faziam exames de vista, glicemia e pressão arterial. Após um café da manhã, o circuito era apresentado, e os grupos, divididos, para começar a caminhada entre as estações de trabalho. “Ao final, houve almoço, sorteio de prêmios e um encerramento”, conta o organizador. Segundo o diretor da Escola Orlando Lavieiro Ferraiuolo (SENAI-SP), Abílio Weber, a intenção é inovar a cada Mega Sipat: “Queremos que a participação seja mais efetiva, com atividades lúdicas, para que o aprendizado seja maior. Trata-se de uma oportunidade para fortalecer as questões de saúde e de segurança no trabalho.”

Alcance do Mega Sipat

O Mega Sipat já é um evento muito maior do que era em seu início. Pensado para atender empresas com poucos funcionários, hoje recebe participantes de empresas da construção civil com 30 ou até 40 funcionários. “A meta é atender empregadores que não possuem estrutura para montar as semanas de prevenção de acidentes internamente”, diz Haruo Ishiawa. Devido à repercussão e importância do evento, grandes empresas do setor da construção têm pedido consultoria aos organizadores do Mega Sipat, para que indiquem pessoal capacitado a auxiliá-los na implantação dos métodos educativos propostos.

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