Publicado em 07/01/2014Elas, nada frágeis – Mulheres na Construção Civil

Elas, nada frágeis – Mulheres na Construção Civil

Entenda por que mulheres têm buscado cursos como de pedreiro ou de pintura imobiliária

A participação delas ainda é tímida, mas vem crescendo gradativamente no Brasil. A inclusão das mulheres na construção civil ainda é pouca, mas aos poucos conquistam espaço e visibilidade, deixando de lado o rótulo de sexo frágil. E os números só comprovam isso.

O Relatório Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS-MTE) revela que há, hoje, 65% mais mulheres trabalhando na construção do que há dez anos.

Mulheres na Construção Civil: cursos

“É um mercado de trabalho excelente, mas ainda existe muito preconceito na hora de contratar. Muitas alunas fazem os cursos de bloquista, azulejista ou pedreiro apenas para não serem enganadas pelos profissionais, e poderem acompanhar suas próprias obras, em casa.

Outras cursam simplesmente por gostarem do assunto”, conta o coordenador da escola Orlando Laviero Ferraiuolo, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (SENAI-SP), João Batista.

Um dos cursos mais procurados pelas mulheres é o de técnico em edificações, que inclui aulas práticas de escavação, fôrmas de madeira, armações de aço para concreto armado, concreto, impermeabilização, alvenarias, lajes, acabamentos, sistemas de construção a seco e coberturas.

“Temos duas turmas com 32 alunos cada, sendo uma à tarde, e outra à noite. Na turma da manhã são oito mulheres, em média com 20 anos de idade. Na turma da noite são apenas meninos”, afirma.O coordenador acredita que muitas mulheres também procuram o curso de edificações por ter um currículo próximo ao dos cursos de arquitetura.

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