Publicado em 12/08/2014Como escolher o horário de funcionamento da sua loja

Como escolher o horário de funcionamento da sua loja

Perfil do cliente e segurança no bairro definem melhor horário para abrir e fechar portas da loja

Entre 8h e 9h da manhã começa a maioria dos trabalhos na construção civil. Assim, quem quer vender para o pedreiro, o pintor ou o eletricista, terá de operar nesse horário de funcionamento. Já o dono da obra ou reforma residencial costuma trabalhar fora, entre 9h e 18h, o que significa que se tiver que ir até a loja, dará preferência aos estabelecimentos abertos além das 20hs.

É assim que Hiroshi Shimura, presidente do conselho da Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac-SP) e conselheiro da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) administra seu próprio negócio – a Nicom Materiais de Construção. “Abro às 7h30, e fecho às 21h. Atendo 90% da demanda. Não compensaria ficar até 22h para atender meia dúzia de pessoas”, revela.

É preciso avaliar, em cada caso, se ficar uma hora a mais se paga, em função dos custos adicionais com funcionários e segurança. Isso vai gerar faturamento suficiente para incrementar o lucro do negócio? O segredo é buscar esta resposta.

Para Shimura, não há uma regra única. É o lojista quem define o melhor horário para trabalhar, considerando o mercado que ele pretende atender. “Se eu fosse um posto de gasolina, teria que abrir às 6h”, compara. Emilio Alfieri, da Associação Comercial do Estado de São Paulo, afirma que as lojas de rua, ao contrário das que ficam dentro dos shoppings, têm liberdade para abrir e fechar a hora que quiserem. “Evidentemente, devem informar ao consumidor seus horários de funcionamento”, alerta.

Custos e benefícios

A análise sobre o melhor horário de funcionamento não leva em conta apenas a rotina dos clientes em potencial. Outro fator é a necessidade de pagar horas extras aos empregados; às vezes é preciso criar um turno a mais de trabalho. Alfieri acredita que abrir aos domingos tende a não compensar para a maioria dos lojistas de materiais de construção, mas não há estudos estatísticos que confirmem isso.

Outra questão a ser levada em conta diz respeito à segurança. “Há bairros em que não me parece razoável ficar com portas abertas à noite”, pondera.

No caso de Shimura, no entanto, o receio de assaltos não é fator determinante. “Tenho um segurança na porta da loja, que observa movimentos suspeitos, pessoas que ficam olhando a loja por muito tempo. Nunca fomos assaltados”, conta.

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