Publicado em 10/06/2014Como achar ajudantes com qualificação profissional

Como achar ajudantes com qualificação profissional

Seleção de ajudantes requer divulgação da oportunidade e conversa com cada candidato

Mesmo obras pequenas podem demandar o trabalho de mais de um profissional. E quando o operário precisa contratar um ajudante, é preciso tomar alguns cuidados com a qualificação profissional dele. O primeiro deles é com relação à forma de divulgar a oportunidade de trabalho.

De acordo com Antônio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), anúncios em jornal ou placas na frente da obra podem ser arriscados. Melhor é pedir a indicação dos colegas de profissão. “Diploma e currículo não querem dizer nada. O sujeito pode escrever ali o que quiser”, critica Ramalho. “Infelizmente, tem muito profissional ruim que se esconde atrás de diploma ou de carteira de trabalho.”

Depois de anunciada a vaga, o passo seguinte é selecionar os interessados. Vai ser preciso conversar com cada profissional e avaliar a sua adequação ao trabalho. Ramalho recomenda buscar referências junto aos antigos chefes do ajudante. “O bom profissional geralmente é recomendado por seus antigos patrões.”

Qualificação profissional necessária

Mesmo que seja só um ajudante de pedreiro, é importante que o contratado tenha experiência anterior em canteiros de obra. “O trabalho na construção traz alguns riscos, o que exige qualificação profissional e preparo para enfrentá-los, evitando acidentes”, afirma. Prefira então trabalhadores que já tenham passado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ou qualquer outra escola profissionalizante. Contratar um oficial, ao invés de ajudante, garante maior produtividade do trabalho, mais segurança na qualidade do resultado, e a diferença de salário não é tão grande: um profissional mais experiente em São Paulo custa, em média, R$ 100 a mais, por mês.

Num caso ou no outro, quem contrata tem que registrar a carteira de trabalho do oficial ou ajudante – e isso independe de o empregador ter uma empresa constituída. É recomendado assinar contrato formal de trabalho e pagar todos os direitos, inclusive a previdência (INSS). Segundo Haruo Ishikawa, presidente de relações de capital-trabalho do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), a regularização do contratado “dá garantias para todos os lados”, e evita que o empregador seja acionado na Justiça, depois.

Foto: Divulgação/Instituto da Construção

O sistema “Ache um Arquiteto” do CAU/BR oferece, gratuitamente, um cadastro de profissionais para àqueles que precisam de ajuda na reforma ou construção.Botão Site

 

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