Publicado em 08/07/2014Aplicativo de vendas é alternativa para setor construtivo

Aplicativo de vendas é alternativa para setor construtivo

Entenda como usar aplicativos para aumentar as vendas de materiais de construção

Comprar materiais de construção por meio dos sites das lojas já é possível. Mas o comércio eletrônico vai muito além. Outra possibilidade é o desenvolvimento de um aplicativo de vendas.  O custo inicial do investimento é de, pelo menos, R$ 20 mil. A partir de um smartphone ou de um tablet, o consumidor poderá pesquisar, comparar preços e fechar a compra.

José Carmo, consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP), acha que essa modalidade de comércio eletrônico também pode ser bem aproveitada por alguns lojistas do segmento de materiais de construção. “Depende do tipo de loja. Os muito pequenos talvez não consigam viabilizar a solução”, alerta. A tecnologia tende a ser mais interessante para lojas de porte médio, ou com mais de 800 m² de área. “Há várias empresas que desenvolvem apps, e o custo depende de todas as funcionalidades que a ferramenta vai oferecer.”

Por tipo de produto

O fato é que nem todos os produtos têm grande apelo para o comércio por apps. Isumos básicos da construção, como areia, brita e cimento, são muito mais atrativos quando exibidos nos pontos de venda. “Quem faz a compra de reposição desses materiais geralmente é o pedreiro, ou o empreiteiro que, muitas vezes, até preferem ir ao depósito”, diz o consultor.

O melhor desempenho em vendas por app será daqueles produtos catalogados. É o caso de revestimentos cerâmicos e outros acabamentos, metais sanitários, equipamentos elétricos ou lâmpadas, entre outros. Também é possível apostar em produtos de comunicação visual marcante, como ocorre com a nova linha de argamassas Votomassa, da Votorantim Cimentos. Seu apelo está na variedade de cores de suas embalagens – uma para cada tipo de aplicação e funcionalidade na obra.

“São compras feitas pelo arquiteto, pelo decorador ou pelo dono da obra. Esses clientes procuram por marca, textura, tipo específico de produto ou mesmo o código de referência do fabricante”, analisa. O app, por outro lado, poderá também ter um simulador de ambientes, como nos sites dos grandes fabricantes de tintas.

Aplicativo de vendas e a concorrência

Os varejistas de médio porte que optarem por desenvolver um aplicativo de vendas devem estar preparados para concorrer com as grandes redes, na avaliação do consultor do Sebrae. No entanto, “não dá para bater de frente”.

O ideal é atuar nos nichos em que eles não conseguem chegar. Uma das brechas está na entrega imediata de materiais. Com estrutura menor, varejistas de médio porte têm, segundo Carmo, capacidade de ser mais ágeis e eficientes nesse serviço. “O app viabiliza a compra e o agendamento da entrega, mas a entrega em si pode ser personalizada, com atendimento de pós-venda, para verificar a percepção do cliente.”

Novo portfólio de produtos da Votorantim Cimentos deve alavancar vendas de cimento 

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