Mapa da Obra - E-book

Etapas de obra: da fundação ao acabamento

Quero baixar!

Publicado por Carla Rocha em 10/06/2021Como contratar mão de obra na construção
Caso você não tenha o contato de um bom profissional, peça indicação de pessoas conhecidas que fizeram obras recentemente e podem te auxiliar na escolha.Créditos: Shutterstock

Como contratar mão de obra na construção

Sem conhecer a qualificação fica difícil fazer a contratação deste profissional

Em uma construção ou reforma, além de dar atenção para a compra dos materiais de qualidade é necessário discernimento na hora de contratar os serviços de um profissional da obra, pois esse tipo de serviço exige mão de obra habilitada, mais especificamente, de umbom pedreiro. Mas contratar um profissional capaz de trazer soluções e não problemas não é uma tarefa simples, por isso é importante sempre buscar referências anteriores.

Afinal, a melhor opção ainda é pedir indicação para conhecidos, amigos ou parentes que já passaram por essa experiência. Caso você não tenha o contato de um bom profissional, peça indicação de pessoas conhecidas que fizeram obras recentemente e podem te auxiliar na escolha.

Antes de definir o profissional da obra que irá auxiliar no serviço a ser executado, é fundamental fazer o orçamento com alguns profissionais diferentes, no mínimo três, para só então concluir a contratação. Muitos pedreiros acabam realizando vários tipos de atividades em obra. Nesses casos, é preciso ter cuidado para garantir que o profissional da obra realmente possui o conhecimento necessário sobre os diversos segmentos da construção. Quando o profissional é especialista apenas em um nicho, provavelmente, ele realizou mais trabalhos e com isso adquiriu conhecimento. Por isso, é importante avaliar se o profissional a ser contratado é especialista no assunto e, em caso positivo, considerar como mais um ponto positivo para fechar a contratação.

A importância da capacitação profissional

Para Sérgio Domingues, diretor técnico da Tarjab, é muito importante que os profissionais façam cursos técnicos regularmente. “Precisamos conhecer profundamente a qualificação do nosso colaborador”, ressalta. Sem conhecer a qualificação fica difícil fazer a contratação desse profissional. “Criamos uma metodologia de classificação do melhor rendimento que o profissional detém em alguns determinados serviços”, relata. Atualmente é possível ter acesso a vários cursos técnicos gratuitos, inclusive on-line. “O acesso à informação hoje está muito direto e aberto para todos que têm interesse”, ressalta. Existem os treinamentos clássicos, por meio do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), as escolas tradicionais, como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e outras escolas profissionalizantes. “A dica é estar permanentemente adquirindo conhecimento”, complementa.

Existem diversos programas de capacitação que formam o profissional para serviços básicos, como assentamento de revestimentos. Outros são mais focados em novas tecnologias de construção, mas também para capacitação em sistemas construtivos mais complexos, como os de concreto pré-moldado, e até gestão de negócios. Sindicatos regionais também mantêm cursos, muitas vezes, de forma remota, principalmente, por conta da pandemia, e são ótimas fontes de informação sobre onde buscar atualização para se desenvolver profissionalmente. “Meu pai sempre diz, que conhecimento é algo que você adquire e ninguém te tira. A única certeza é que precisamos estar constantemente se retroalimentando porque o que sabemos hoje, amanhã já estará obsoleto, e é fundamental estar sempre buscando essa atualização”, finaliza.

Precificação do serviço e formas de pagamento

Antes de fechar com o profissional, é preciso considerar alguns pontos a fim de definir junto ao contratado qual será a forma de pagamento e também como será feita a precificação: se a cobrança se dará por horas trabalhadas ou pelo serviço completo (empreitada). Na primeira opção, é contabilizado também o custo para que o trabalho seja realizado, tais como locomoção, materiais e alimentação. Nesse caso, vale também questionar se será um serviço simples ou complexo, se será necessário ajudante e também se o tipo de serviço a ser executado depende de fatores externos como intempéries climáticas. Responder essas questões é importante para definir o custo final da obra.

Geralmente, tanto na precificação por projeto quanto por empreitada já fica estabelecido um preço fixo para o serviço, independente do tempo que ele levará para a atividade ser finalizada. Tal modalidade costuma ser a preferida pelos clientes por conta de sua simplicidade e, de modo geral, funciona bem, principalmente em projetos menores que não estão sujeitos a muitos imprevistos. É importante, entretanto, que esse tipo de orçamento esteja apoiado em um contrato bem definido entre contratante e profissional e que, por exemplo, contenha cláusulas sobre possíveis mudanças que possam ocorrer no decorrer da empreitada.

Clique aqui e descubra como elaborar um orçamento de obras profissional com ajuda de uma planilha!

Compartilhe esta matéria

Da fundação ao acabamento: conheça todas as etapas!

Quero ler!

Mapa da Obra - E-book
X