Usados em calçadas, praças e ciclovias, os pisos intertravados são executados com peças modulares de concreto, pré-fabricadas, de vários formatos e cores. As peças são assentadas sobre um colchão de areia e travadas por encaixe e bloqueios laterais (em guias e muros). Os formatos mais comuns são retangular, raquete, 16 faces e sextavado. A resistência à compressão pode ser de 35 MPa ou 50 MPa, em espessuras de 6 cm , 8 cm ou 10 cm.

De acordo com normas técnicas que ditam regras de fabricação das peças, sua absorção de água não pode ultrapassar 7%. A resistência à abrasão varia de acordo com a carga que irá suportar – no caso de empilhadeiras, o desgaste máximo admitido é de 23 mm. Independente do formato do bloco, o assentamento é simples, iniciado pelo nivelamento e compactação do solo e da sub-base. A sub-base pode ser preparada com brita, pó de pedra ou pedrisco.

O encaixe de peças dos pisos intertravados tem forma de espinha de peixe (para vias com tráfego de automóveis), quadrado ou amarração (para pedestres). Na hora de comprar os blocos de concreto, é importante estar atento à qualidade de produção do material. Para Claudio Oliveira Silva, gerente de inovação e sustentabilidade da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), o mais indicado é escolher peças com algum tipo de certificação, como o selo ABCP de conformidade com normas técnicas.

O uso de argamassa na sobreposição de pisos é uma opção rápida e com menos sujeira

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