Pré-fabricados otimizam obras para o Mundial 2014
Pré-fabricados ajudam a cumprir prazos na construção dos estádios para a Copa do Mundo
Para o espetáculo do campeonato mundial de futebol 2014, cronogramas ousados correm apertados e é preciso usar tecnologia de ponta para agilizar as execuções. É assim que sistemas pré-fabricados de concreto se tornam a bola da vez nos novos estádios.
Segundo Íria Doniak, presidente executiva da Associação Brasileira da Construção Industrializada do Concreto (ABCIC), a Arena Corinthians, em São Paulo, é modelo de construção de grande porte que comprova essas vantagens: “Para ser entregue a tempo de abrir o mundial, a adoção dso pré-fabricados de concreto foi determinante”, explica.
No terreno existiam tubulações da Transpetro (subsidiária da Petrobras) que só puderam ser completamente retiradas do solo em abril de 2012. Com isso, engenheiros elaboraram complexa solução de fundações que demandou projeto para uso de estacas pré-moldadas circulares e centrifugadas, de diâmetro variável entre 50 cm e 70 cm. Foram também necessárias estacas-raiz em vários estágios da execução, sobre áreas de maiores esforços de tração.
Pré-fabricados mais pesados, como pilares, vigas e vigas-jacaré são produzidos no próprio canteiro de obras; arquibancadas e lajes alveolares, por serem mais leves, chegam de uma fábrica em Santana do Parnaíba, região metropolitana da capital paulista. Quando concluída, a obra do Corinthians terá consumido 3.100 estacas, 594 pilares, 3.274 vigas e 11.682 lajes – todos pré-fabricados
O pré-moldado também está presente nas obras de outros estádios em todo o Brasil: Fonte Nova (Salvador), Mané Garrincha (Brasília), Mineirão (Belo Horizonte) e Arena Pantanal (Cuiabá), além das ampliações das arenas do Grêmio (Porto Alegre) e do Palmeiras (São Paulo).
Concreto customizado privilegia necessidades específicas de cada obra
