Publicado em 23/05/2017Veja as características dos pisos industriais
O concreto usado na concretagem do piso de estacionamentos deve apresentar, no mínimo, 30 MPa de resistência à compressãoCréditos: Gilmanshin / shutterstock

Veja as características dos pisos industriais

A execução de pisos industriais deve ser feita com mão de obra especializada

Conhecidos como pisos industriais ou de alto desempenho, os pisos para estacionamentos devem ser planejados e executados com rigorosidade, empregando, inclusive, mão de obra especializada.

O processo de execução do projeto deve ser cuidadoso para evitar problemas como a fissuração do concreto e minimizar a maioria das patologias que acometem os pisos industriais.

A implementação de pisos para estacionamento se diferencia conforme a área de execução. Para áreas cobertas, é indicado usar concreto com acabamento polido. “Em áreas descobertas, devido a aderência necessária em dias chuvosos, geralmente se usa concreto vassourado”, explica Roberto Souza, consultor técnico de mercado da Votorantim Cimentos.

As características dos pisos para estacionamentos são definidas pelo projetista, que deve levar em consideração, por exemplo, aspectos do solo e a intensidade do tráfego a que o piso será submetido.

Concretagem dos pisos industriais

O traço do concreto para execução de pisos para estacionamento deve apresentar, no mínimo, 30 MPa de resistência à compressão e 4,2 MPa de resistência à tração. Para eliminar o ar e aumentar o adensamento – o que evita a porosidade –, a vibração deve ser muito bem executada.

Planicidade e nivelamento

Segundo Souza, os índices de planicidade (FF) e nivelamento (FL) geralmente são necessários em pisos que receberão o tráfego de empilhadeiras, a fim de evitar o seu tombamento.

Em outros casos, os valores dos índices devem ser definidos pelo projetista conforme o uso do piso. “Quanto menor, melhor. Se o valor ficar acima do desejado, em geral, a solução é quebrar o piso e refazê-lo”, ressalta Souza.

Cura do piso

A cura do piso pode ser feita utilizando-se uma manta de feltro (tipo bidim), conhecida como cura úmida, e com material plástico (polipropileno), que deve ser frequentemente molhado.

Também pode-se optar pela cura química conforme as exigências do projeto, mas ela deve ser evitada caso o piso venha a receber revestimentos posteriormente. A cura química pode prejudicar a superfície, dificultando a sua preparação, pois preenche os poros que deveriam ser utilizados para ancorar a resina do revestimento.

 

Descubra também como é feito o projeto para pisos industriais.

 

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