Publicado em 28/06/2018Revestimento 3D – Porque você precisa oferecer na sua loja
Revestimentos 3D trazem versatilidade e novas opções personalizadas para os consumidoresCréditos: Divulgação Revestis

Revestimento 3D – Porque você precisa oferecer na sua loja

Cimentícios, porcelanatos e cerâmicos, revestimentos 3D chegam ao mercado para oferecer nova opção aos arquitetos e consumidores

Em alta para o mercado de acabamentos, o revestimento 3D traz mais versatilidade para a decoração de imóveis residenciais, podendo ser aplicado tanto em ambientes internos quanto externos. As peças em 3D possuem uma volumetria que fornece a sensação de que saltam da parede, ou seja, que acompanham uma tendência de realidade virtual já existente com as imagens digitais.

“De alguns anos pra cá, essa tendência de peças em três dimensões acabou por invadir o mercado. O que a gente percebe hoje é que muitos desses revestimentos são oferecidos com opção de cerâmica, porcelanato e cimentícios em três dimensões. E em última análise, os usuários dos espaços acabam ganhando exclusividade com acabamentos bem interessantes”, analisa Ana Maria Fasanella, professora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Prebisteriana Mackenzie.

No mercado, existem duas formas de adquiri-los. Algumas empresas, por exemplo, lançam as peças já prontas para a compra do arquiteto ou usuário final e outras companhias realizam projetos de acordo com a demanda do cliente.

Com relação aos custos, as peças devem ser mais caras em um primeiro momento. “Por causa da tecnologia que a indústria coloca nas primeiras produções, o custo pode ser mais alto – ela [indústria] ainda está pagando a tecnologia gasta para modificar a máquina de fazer a peça”, afirma a docente do Mackenzie.

Cuidados com o revestimento 3D

Apesar de não ocorrer mudanças na forma de aplicação de um revestimento 3D para um revestimento convencional, é preciso se atentar a algumas questões, como a resistência da parede para suportá-lo e também a especialidade da mão de obra responsável por fazer essa aplicação. “A argamassa também tem resistências variadas para suportar o peso maior, porque os revestimentos em 3D podem ser, consequentemente, mais espessos do que os revestimentos finos devido ao volume que apresentam”, explica Ana Maria.

O que demanda mais atenção dos arquitetos em toda a aplicação é o cuidado com a mão de obra. Por se tratarem de revestimentos personalizados, com tamanhos diferentes e volumetrias, na maioria dos casos é difícil montar o desenho de maneira correta. As peças, geralmente, podem chegar às obras com numerações para identificação. No entanto, é fundamental que um engenheiro ou arquiteto acompanhe essa aplicação.

Já com relação ao projeto, é importante garantir que a parede suporte o peso das peças. Para isso, deve-se contatar o fabricante e verificar esses requisitos mínimos especificados. “Tem que haver uma espessura mínima da parede para que consiga suportar o peso. Geralmente, gesso acartonado já suporta”, explica a docente do Mackenzie.

Check List:

  •         Verifique a espessura das suas paredes e tenha certeza que suporta o peso do revestimento;
  •         O desenho geométrico que deseja obter no revestimento já existe ou é necessário projetar um novo tipo para atender a sua demanda? No primeiro caso, basta apresentar as medidas corretas para compra dos revestimentos que deseja e dos produtos adicionais para aplica-lo. Já no segundo, é importante contatar um arquiteto para que ele auxilie nesse desenho técnico – além de contatar o fabricante;
  •         Garanta a compreensão do desenho técnico do projeto pela sua mão de obra. Lembrando que, muitas vezes, podem ser realizados verdadeiros mosaicos. Portanto, caso seja possível, tenha também um responsável pela obra para fazer a supervisão.
Preparar a parede com chapisco, emboço e reboco e utilizar as argamassas adequadas são algumas das dicas para garantir um bom acabamento com tinta, massa decorativa ou cerâmica.Botão Site

 

 

 

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