Publicado em 21/06/2018Reformas de obras residenciais impulsionam vendas
Expectativa é de que aumento das vendas aconteça também por impulso de reformas residenciaisCréditos: Shutterstock

Reformas de obras residenciais impulsionam vendas

Impulsionadas pela melhora da economia, expectativa dos lojistas de varejo de materiais de construção é por aumento das vendas

Com a perspectiva de redução do desemprego e de melhoria na economia brasileira, as reformas nas obras residenciais devem voltar com mais força agora em 2018. Essa demanda importante para aquecer as vendas da loja de varejo de materiais de construção é formada por públicos distintos, que podem estar investindo recursos em pequenas, médias ou grandes reformas.

“Não tem uma definição clara de tipo de consumidor que vai comprar. O pequeno consumidor, por exemplo, que compra apenas dois sacos de cimento, não sustenta a loja de materiais de construção, precisa haver um equilíbrio de demanda”, Claudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Ainda de acordo com o presidente da Anamaco, o material de construção que está sendo vendido é aquele que deve compreender as reformas. “A reforma é o tipo de questão que é adiada, mas que terá que ser realizada. Nós chamamos de reforma, mas no fundo é uma manutenção daquilo que é a casa, a moradia, então é necessária”, explica.

Perspectivas da Anamaco

De acordo com dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), o varejo de material de construção fechou o último mês de abril com desempenho 4% superior ao mesmo período do ano passado. Quando comparado com março de 2018, o setor teve retração de 4%. A Pesquisa Tracking mensal da Anamaco considera 530 lojistas que foram entrevistados entre os dias 24 e 27 de abril.

Considerando o acumulado do setor, de janeiro a abril, houve aumento de 4% – valor acima ao apresentado no mesmo período de 2017. Com relação às expectativas dos lojistas, a pesquisa aponta que a maioria acreditava em uma recuperação de parte das vendas logo em maio. “Fechamos os primeiros meses do ano com 4% de crescimento e devemos terminar o ano com cerca de 8%. Então, o ano passado, nós fechamos com 6% e devemos ir para 8% de crescimento esse ano. Com esses dois números a gente deve voltar ao patamar de 2014 das vendas”, ressalta Claudio Conz, presidente da Anamaco.

Impulso da Caixa Econômica Federal

Suspensa em junho do ano passado, a Caixa Econômica Federal anunciou no começo de 2018 a volta do crédito imobiliário da linha Pró-Cotista – essa linha é a que cobra os menores juros, atualmente. De acordo com a Caixa, essa modalidade de crédito é voltada para os trabalhadores com conta de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e oferece taxas de juros que variam de 7,85% a 8,85% ao ano.

O banco também passou a financiar até 70% dos imóveis usados – anteriormente, o financiamento era de 50%, sendo que o comprador do imóvel precisava fornecer 50% de entrada na compra. Tais iniciativas, que aumentam as possibilidades de compra para a demanda, devem impulsionar as vendas de materiais de construção.

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