Publicado em 15/02/2017Minha Casa Minha Vida promete aquecer setor da construção civil
Meta definida pelo Governo para o programa habitacional pode gerar 150 mil postos de trabalho e dar fôlego ao setor

Minha Casa Minha Vida promete aquecer setor da construção civil

Governo anunciou mudanças no programa habitacional que deve contratar 600 mil unidades neste ano

O Governo Federal anunciou medidas de aprimoramento do programa Minha Casa Minha Vida, assim mais pessoas terão acesso ao financiamento da casa própria, já que a meta é contratar 600 mil unidades em 2017. O anúncio traz também uma boa notícia para a construção civil: a expectativa da geração de 150 mil postos de trabalho.

Ainda em crise, o setor vinha pedindo mudanças no programa há meses. E não está difícil só para eles, como também para quem quer comprar a casa própria e para o Governo, que luta para retomar a economia. O Ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou ser fundamental a parceria entre o governo federal e o setor da construção civil na geração de empregos, “com o compromisso maior de levar moradia digna a centenas de brasileiros”.

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), exaltou a iniciativa conjunta. “São medidas muito importantes. Nos últimos tempos, o setor perdeu muito emprego. Agora começamos a estimular esse retorno e, de alguma forma, viabilizando o sonho de muitas famílias para chegarem a ter sua casa própria”.

Mudanças no Minha Casa Minha Vida

Haverá mudanças nas regras para quem está nas faixas de renda 1, 2 e 3. Para se enquadrar na primeira faixa, a renda total da família precisa ser de até R$ 2,6 mil. Antes, esse limite era menor, de R$ 2,35 mil.

Para os que se enquadram na faixa 2, agora é preciso ter uma renda de até R$ 4 mil. Antes, o limite era de R$ 3,6 mil. Na faixa 3, esse teto de enquadramento subiu de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil. Ou seja, houve um reajuste de 7,69%.

Essas mudanças vão permitir que mais unidades habitacionais se enquadrem no programa. No Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, era possível financiar uma casa ou apartamento avaliado em até R$ 225 mil. Agora, o valor aumentou para R$ 240 mil. Esse enquadramento vale para as operações com uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). Nas capitais do Nordeste e do Norte, será possível financiar apartamentos de até R$ 180 mil com dinheiro do FGTS; o limite era de R$ 170 mil.

As alterações estão previstas para entrar em ação imediatamente, de acordo com a Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

 

Em 2017, o número de unidades do Minha Casa Minha Vida deve ultrapassar os 4 milhões.

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