Publicado em 20/10/2016Tipos de fôrmas para concretagem de lajes
Trabalhadores preparando fôrma de madeira para concretagem de lajeCréditos: Dmitry Kalinovsky/ Shutterstock.com

Tipos de fôrmas para concretagem de lajes

Conheça as características e vantagens dos equipamentos metálicos, de madeira e de plástico

A concretagem de lajes na construção civil pode ser feita com diversos tipos de fôrmas. Metálicas, de madeira ou de plástico: a escolha entre os diferentes tipos de materiais deve atender, principalmente, aos projetos arquitetônico e estrutural da obra.

Além desses aspectos, a especificação também precisa considerar questões relacionadas à disponibilidade das fôrmas no mercado, acessibilidade orçamentária, reutilização e movimentação dos equipamentos no canteiro, além da produtividade e do tipo de concreto utilizado.

Os tipos de fôrmas existentes para concretagem de lajes:

Madeira

Com baixo custo, a fôrma de madeira apresenta facilidade de corte, adaptando-se com praticidade a diversas geometrias do projeto arquitetônico. Dessa forma, ela proporciona resultados eficientes em pequenos panos de laje e em grande concentração de pilares, entre outras complexidades.

No entanto, a fôrma de madeira possui baixa durabilidade em relação aos demais tipos de fôrma e menor possibilidade de reutilização – índice este que é um pouco maior para chapas de madeira com revestimento resinado e plastificado.

Embora seu manuseio e posicionamento sejam fáceis, esse tipo possui grande quantidade de elementos a serem desmontados, transportados e montados. Para movimentação com grua ou guindaste, os painéis devem contar com elementos de estruturação e de travamento.

A fôrma deve ser fabricada de acordo com o tipo de concreto que será empregado na obra, considerando-se também os respectivos métodos de lançamento e de adensamento, questões essas que influenciam o tipo de madeira que será utilizada e a quantidade de elementos de estruturação e de travamento da fôrma.

Por se caracterizar como um material frágil, a madeira requer cuidados específicos, sobretudo no momento da desforma, podendo implicar em perdas durante as obras. Uma dica importante, de acordo com a Comunidade da Construção, projeto lançado pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), consiste em identificar as peças que compõem o sistema por marcação ou pintura, evitando que elas sejam confundidas com madeiras utilizadas para outros fins.

Metal

Entre os diferentes tipos de fôrmas, as metálicas apresentam alto índice de reutilização e outras vantagens agregadas, como leveza quando feitas em alumínio e resistência elevada no caso do aço. Favoráveis à produtividade da obra, são utilizadas em projetos que requerem rapidez na concretagem.

Com custo de aquisição elevado, esse tipo de fôrma costuma ser fornecido por empresas de locação. O equipamento proporciona economia em obras com unidades iguais, como edificações com pavimento-tipo, reduzindo o tempo da construção, a mão de obra necessária e a quantidade de fôrmas utilizadas.

A especificação da fôrma metálica requer atenção quanto à modulação do material, aspecto que pode tornar o uso do equipamento inviável, de acordo com a geometria da laje. Embora apresente excelente estanqueidade, também é importante conhecer o tipo de concreto, além do método de lançamento e de adensamento, para dimensionamento adequado dos travamentos e das ancoragens da fôrma.

O transporte das fôrmas metálicas aos andares subsequentes da concretagem é feito com o auxílio de carrinhos hidráulicos e guinchos de carga. Mesmo em condições de movimentação manual, é necessário o uso de paletes para organizar os componentes da fôrma.

Plástico

As fôrmas plásticas são utilizadas para a construção de lajes nervuradas, superfícies com espaços vazios que vencem grandes vãos e reduzem em até 30% o consumo de aço e concreto em comparação às lajes maciças.

Mais conhecidas como cubetas quando empregadas nesse sistema de laje, as fôrmas plásticas apresentam leveza e resistência, o que requer cuidado especial em relação à estruturação dos painéis, passíveis de deformação.

A altura da laje e o espaçamento entre as nervuras são definidos conforme as dimensões das fôrmas, que, por sua vez, são ditadas pelo projeto estrutural, em função do vão e da carga. O material se apoia sobre qualquer tipo de escoramento e apresenta elevados índices de reutilização.

Leia também: Reforço no concreto

Além da forma, é importante escolher o cimento correto!

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